terça-feira, 16 de junho de 2009

falem-me de liberdade.

Sou anónima. E as minhas palavras não mostram o que eu sou. Posso ser de pele branca, negra, posso ser chinesa. Posso ser de extrema direita, posso ser de extrema esquerda. Posso ser católica ou islamista. Mas sou anónima e as minhas palavras não dizem quem sou.
Somos livres de pensar, como todo o humano é desde sempre. Mas o que será dessa liberdade se estivermos condenados ao silêncio? Ninguém nos rouba a identidade mas o nosso grito faz a diferença.
Muitos foram aqueles que deram as vidas e a voz para hoje podermos ser livres de opinar e dizer os nossos pensamentos. Somos livres de ser o que pensamos e o que queremos ser.
Questiono-me: isso é tudo? Na minha opinião, não.
Somos todos diferentes e somos uma civilização. No entanto, o mundo é feito de estereótipos sendo que muitos não aceitam que o outro seja diferente e, como José Jorge Letria diz, a liberdade é, antes de mais nada, o respeito pelos outros e o respeito que os outros nos devem em função dos nossos direitos.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sente que o tempo empurra a vida e que cada palavra já teve o seu tempo. Tantas são as coisas que se escreveram no tempo, tantas são aquelas que se ficaram pelo tempo, e outras, com o tempo, deixaram de ter sentido, e umas quantas, ficaram por escrever no tempo exacto que rapidamente desapareceu.
O Tempo passa,
Não nos diz nada.
Envelhecemos.
Saibamos, quasi
Maliciosos,
Sentir-nos ir.
Não vale a pena
Fazer um gesto.
Não se resiste
Ao deus atroz
Que os próprios filhos devora sempre.
Colhamos flores.
Molhemos leves
As nossas mãos
Nos rios calmos,
Para aprendermos
Calma também.
Girassóis sempre
Fitando o sol,
Da vida iremos
Tranquilos, tendo
Nem o remorso
De ter vivido.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

PARABÉNS!!!

O meu namorado já tem 20 anos!
:D
você qué mais um foguetxinho?
Amo-te J.
jr.

Afonso e Gui

Há dias e dias. E há aqueles dias que não esperamos nada e acontece tudo e há outros que nos sentimos ansiosos por algo que acabamos por não sentir ou ver daquela maneira. Expectativas.
Sem qualquer expectativa de nada porque me sinto numa viagem estável nestes últimos tempos, sabendo que está tudo bem e mudando a minha forma de ser perante a preocupação excessiva de certas coisas, ontem eu fiz um sorriso ainda maior que o habitual!
Estive com 2 pessoas que, não importa o silêncio, não importam os quilómetros, são quem são e nada os faz mudar do lugar reservado que têm dentro de mim.
A verdade das coisas é tão simples quanto isso... é esse lugar garantido. E sabê-lo.
Chamam-se de melhores amigos que mantém esse nome para além de uns meses, em que o tempo passa e não nos diz nada.
Estou segura! (:
...e feliz!

Arquivo do blogue