sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

valores de um estudante de Coimbra

Por teus olhos negros,

Trago eu negro o coração,

De tanto pedir-lhe amores...

E eles a dizer que não.

E mais não quero outros olhos,

Negros, negros como são;

Que os azuis dão muita esp'rança

Mas fiar-me eu neles, não.

Só negros, negros os quero;

Que, em lhes chegando a paixão,

Se um dia disserem sim...

Nunca mais dizem que não.



levanto aqui a ponta do véu da capa, sobre um projecto que está a desabrochar e onde eu me dou de coração




1 comentário:

Arquivo do blogue