Na minha opinião, a liberdade foi a maior guerra a conquistar sendo que custou ao mundo, muitas vidas e muitas vozes que, depois de caladas, ainda se fazem ouvir.
Eu sou uma pessoa livre de pensar como todos os homens. E todos os homens de hoje têm este direito de pensar como os homens de gerações mais antigas mas, eu hoje escrevo, eu hoje dou a minha palavra, eu hoje grito o meu pensamento e, não devemos esquecer que não seríamos livres se tivéssemos de submeter esta liberdade inata e nossa, ao silêncio.
Nos dias de hoje, temos a sorte de enfrentar cada dia como queremos, sem restrições nem medos de sermos nós próprios.
Questiono-me: é mesmo assim? Deveria ser, mas não é.
O lugar onde nos encontramos é feito de pessoas que, livres de pensar, são diferentes entre elas. Essa diferença entre mim e todos os outros e entre todos os outros e mais outros faz de nós seres únicos. Somos uma civilização!
O problema encontra-se nos estereótipos.
Eu posso ser uma pessoa de cor negra, branca, chinesa. Posso ser católica ou ser islamista. Posso ser mil e uma coisas mas as minhas palavras não o dizem, porque somos todos iguais.
As pessoas enfrentam problemas de identidade quando não respeitam as diferenças. E, tal como José Jorge Letria diz, a liberdade é, antes de mais nada, o respeito pelos outros e o respeito que os outros nos devem em função dos nossos direitos.
Assim, concluo que devemos celebrar essa liberdade de sermos o que pensamos e o que queremos, respeitando o outro e todos os outros que são diferentes de nós.
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