terça-feira, 16 de junho de 2009

falem-me de liberdade.

Sou anónima. E as minhas palavras não mostram o que eu sou. Posso ser de pele branca, negra, posso ser chinesa. Posso ser de extrema direita, posso ser de extrema esquerda. Posso ser católica ou islamista. Mas sou anónima e as minhas palavras não dizem quem sou.
Somos livres de pensar, como todo o humano é desde sempre. Mas o que será dessa liberdade se estivermos condenados ao silêncio? Ninguém nos rouba a identidade mas o nosso grito faz a diferença.
Muitos foram aqueles que deram as vidas e a voz para hoje podermos ser livres de opinar e dizer os nossos pensamentos. Somos livres de ser o que pensamos e o que queremos ser.
Questiono-me: isso é tudo? Na minha opinião, não.
Somos todos diferentes e somos uma civilização. No entanto, o mundo é feito de estereótipos sendo que muitos não aceitam que o outro seja diferente e, como José Jorge Letria diz, a liberdade é, antes de mais nada, o respeito pelos outros e o respeito que os outros nos devem em função dos nossos direitos.

1 comentário:

  1. tocou-me, tens um grande pendor para a escrita. continua assim

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